Festa aconteceu em palcos dos Estados Unidos e Europa por causa da pandemia 2b6416
A festa do Oscar deste ano foi diferente. Por causa da pandemia, somente os indicados e um convidado por pessoa acompanharam a festa em uma estação de trem em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na Europa teve mais dois palcos em Londres e Paris. Veja abaixo os premiados da noite deste domingo, 25, seguidos de comentários do editor do JMais, Edinei Wassoaski:
Melhor filme:
Nomadland: favorito, o filme é jm belo retrato de uma particularidade estadunidense: os ‘sem casa’ que rodam o país em trailers compartilhando experiências e criando laços temporários.
Melhor atriz:
s McDormand, por Nomadland: interpretação tocante, mas Vanessa Kirby tem um trabalho muito mais profundo em Pieces of a woman.
Melhor ator:
Anthony Hopkins, por Meu Pai: merecedíssimo. Trabalho que mostra a essência de um ator excepcional.
Melhor canção:
Fight for you, de Judas e o Messias Negro, interpretada por HER: venceu pela mensagem, mas não era a melhor. A canção de Festival Eurovision tem uma melodia linda.
Melhor trilha sonora:
Soul: a animação disponível no Disney+ tem na trilha sonora um de seus maiores trunfos.
Melhor edição:
O Som do Silêncio: por conseguir nos fazer imergir no mundo dos surdos, merece com certeza.
Melhor fotografia:
Mank: as imagens em preto e branco resultam em um efeito de fato fabuloso. Merecido. O filme está na Netflix.
Melhor design de produção:
Mank: recordista de indicações, 10 no total, leva seu primeiro prêmio. O filme é uma homenagem a era de ouro de Hollywood.
Melhor atriz coadjuvante:
Youn Yuh-jung, por Minari: a melhor interpretação entre as cinco indicadas. Conseguiu a façanha de conquistar o prêmio sem falar inglês.
Melhor efeitos visuais:
Tenet: previsível. Não tinha pra bater.
Melhor documentário:
Professor Polvo: a tolerância e o respeito ao diferente mostrados de maneira tocante. Tá na Netflix.
Melhor documentário curta:
Colette: idosa conhece o campo de concentração onde o irmão foi assassinado. Emocionante.
Melhor ator coadjuvante:
Daniel Kaluuya por Judas e o Messias Negro: na real ele é o protagonista, mas acabou inscrito nessa categoria por estratégia do estúdio. Ele é ótimo no papel real de um dos líderes dos Panteras Negras.
Melhor animação:
Soul: a grande barbada da noite. Animação linda que faz refletir e emociona.
Curta de animação:
Se algo acontecer te amo: de traço simples, a animação toca por falar da perda. Merece. Está na Netflix.
Melhor curta-metragem:
Dois estranhos: um homem negro preso em um looping trágico, sempre assassinado por um policial. Ecos no movimento vidas negras importam. Merecido, o melhor da categoria.
Melhor edição de som:
O Som do Silêncio: merecedissimo por nos permitir uma desconfortante e impactante imersão no mundo dos surdos.
Melhor cabelo e maquiagem:
A voz Suprema do Blues
Melhor figurino:
A voz Suprema do Blues
Melhor direção:
Chloé Zhao, por Nomadland: a direção mais original e reflexiva do ano. Mais um prêmio merecido.
Filme internacional:
Druk, mais uma rodada: era o melhor, embora Quo Vadis, Aida estivesse bem perto de desbancá-lo.
Melhor roteiro original:
Bela Vingança: um belo prêmio para um filme que consegue ser original ao abordar um tema relativamente batido.
Melhor roteiro adaptado:
Meu Pai: Primeira grande surpresa da noite. Os críticos esperavam que fosse para Nomadland.