Roteiristas não aliviaram para quem acha que a trama é complicada demais 31y29
DECIFRA-ME 262m1v
Quem achou muito complexa a trama de androides que se rebelam em um parque de diversões para adultos onde eles são a principal diversão mostrada nas duas primeiras temporadas de Westworld, não espere um alívio nesta terceira temporada que acaba de ser concluída na HBO.
Fora do parque, Dolores (Evan Rachel Wood) segue na sua sanha desenfreada por vingança da espécie humana. Com replicantes, ela domina os arredores da Delos, empresa que comanda os parques temáticos até chegar ao poderoso Serac, interpretado pelo sempre bom Vincent Cassell. No caminho encontra Caleb, o queridinho de Hollywood Aaron Paul revelado pelo megassucesso Breaking Bad.
O que Caleb tem de importante a contribuir para a história? Vamos com calma. Primeiro fica difícil de entender o que ele faz e o que o atormenta. A trama torna-se ainda mais complexa quando ele se envolve com Dolores que, por sua vez, encontra uma rival à altura quando Maeve (Thandie Newton) também deixa o parque e parte para a vingança contra… Dolores. Ao recorrer ao dilema de mãe e filha, mesmo se tratando de androides, a trama dá uma resvalada no folhetim, mas não é esse um defeito para a terceira temporada de Westworld. O problema dessa temporada é o agravamento da principal deficiência das duas primeiras temporadas: a complexidade de um roteiro que dá voltas e que é de difícil compreensão. Pior: termina inconclusivo, abrindo espaço para a quarta temporada.
De visual deslumbrante, como escreveu o crítico do site Cinesia Geek, é muito visual para pouca história.